A notícia de que o gasto governamental, em todas as esferas (união,estados,municípios), com propagandas aumentou consideravelmente nos últimos anos não pode ser recebida como novidade. Não aqui em Minas Gerais.
Há alguns anos a força dos governantes mineiros está diretamente vinculada à quantidade de verbas destinadas às propagandas. Diretamente proporcional pode-se dizer. O Brasil inteiro sabe disso. Principalmente os profissionais jornalistas.
Há alguns anos a força dos governantes mineiros está diretamente vinculada à quantidade de verbas destinadas às propagandas. Diretamente proporcional pode-se dizer. O Brasil inteiro sabe disso. Principalmente os profissionais jornalistas.
O que de fato está informado na notícia é que os prefeitos, governadores e presidente, têm feito propaganda de cunho pessoal e partidário. Grave.
As verbas públicas para propagandas são previstas em lei. Não há nada de ilegal. O problema é que essas verbas seriam ou deveriam ser destinadas a informações relevantes para a sociedade. Como prevenção de doenças, campanhas de inclusão cidadã e até prestação de contas. Essas sim deveriam passar no horário nobre da televisão. Já pensaram? Que tédio!
Pois é, mas o que ocorre com frequência são gastos abusivos com propagandas surreais, com produções cinematográficas como a propaganda da Polícia Militar de Minas Gerais (clique para assistir) .
Elas tem um cunho muito mais político do que realista. A impressão que se tem é de perfeição da instituição, da atuação do governo, das ruas limpas e pessoas felizes, satisfeitas, empregadas. O que se vê na prática está muito longe disso é claro.
Isso é penas um exemplo de como tem sido gasto tanto dinheiro. As propagandas não passam nem perto de serem informativas ou esclarecedoras. Pelo contrário. Ao utilizarem essas mega produções cinematográficas os governos valem-se de artifícios que não condizem com a realidade. E para piorar, o objetivo maior não é nem a corporação em si. Mas o que o governo do Estado, atualmente, nessa gestão específica, tem feito por ela. Ou seja, uma mega produção, com dinheiro público, qualidade de cinema, para fazer propaganda política partidária, pessoal. Gravíssimo.
Leonardo S. Faria
*Para mais, clique aqui e leia: Eugênio Bucci - Publicado no Estado de São Paulo, 28/04
Leonardo S. Faria
*Para mais, clique aqui e leia: Eugênio Bucci - Publicado no Estado de São Paulo, 28/04
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